segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Cap. 7: Brasil de 1578 a 1789

Revoltinhas chatas do Brasil Colônia bem resumidas, porque são chatas MESMO.

Um dia em 1578, o rei de Portugal D. Sebastião foi lutar em Alcácer-Quibir e sumiu (tem português esperando ele voltar até hoje). E como ele não tinha descendente o trono foi parar pro Filipe II, rei da Espanha. Aí chamou União Ibérica (que cá entre nós não teve porra nenhuma de união, ''domínio espanhol'' é um termo bem mais verdadeiro).

A Holanda era da Espanha. Nem Holanda era, chamava República das Províncias Unidas dos Países Baixos, mas por favor, vamo chamar de Holanda. Durante o domínio espanhol a Holanda fez guerrinha de independência, e a Espanha disse ''ah é? Vô proibir navio holandes de ir pra Portugal'' e a Holanda falou ''caralho, como nóis pega o açúcar agora?'' e acharam como pegar o açúcar sem ir pra Portugal: ''há, vamo pegar direto do Brasil, oras!''. Aí os holandês veio pra cá e invadiu o Nordeste. Em 1637 veio Maurício de Nassau, e ele era bem bonzinho c'os senhor de engenho. Ele deixava eles ter a religião que quisesse, emprestava dinheiro e ainda dava escravo. Ainda fez rua, vila, ponte, esgoto e tals. Mas em 1644 ele foi embora, e os holandês que ficaram aqui não eram tão bonzinho e começaram a cobrar tudo que o Nassau tinha emprestado. Os pernambucano ficaram puto e em 1645 fizeram a Insurreição Pernambucana pra tirar tudo os holandês que tava aqui. Aquela guerra lá da Inglaterra co'a Holanda do capítulo 4 é agora, aí os holandês tava ocupado lá e falaram ''quer saber? Foda-se o Brasil, nóis já tem problema demais'' e foram embora daqui pra plantar açúcar nas Antilha. Aí nóis se fodeu porque deu certo lá, e a economia açucareira daqui foi pra merda.

O povo do interior era mais pobre e não tinha dinheiro pra comprar escravo, aí eles escravizava índio. Os padre catequisava os índio, aí não deixava escravizar, e os dois brigava. Quando o padre Antônio Vieira (aquele que cê estuda os sermão em literatura) chegou no Maranhão e viu os índio escravizado ele ficou putinho e foi falar com Portugal. Portugal falou ''ok'' e fez a Companhia do Comércio do Maranhão, que trazia escravo da África. Mas os escravo era ilegal e deu problema, aí dois irmão, os Beckman, em 1684 fizeram a Revolta de Beckman (quem lembra de Beakman levanta a mão, oe) com outro cara. Expulsaram os jesuíta, tiraram o poder de quem mandava e pegaram pra eles. Chegou governador novo e enforcou um Beckman e o outro cara. Conclusão: a revolta não serviu pra nada.

Em 1693 os paulista acharam ouro em Minas Gerais, aí saiu gritando pra todo mundo, e todo mundo foi lá vê, inclusiva português. Aí em 1708 os paulista falaram ''puta que pariu, a gente que achou! Sai fora, saaaaai!'' aí não saíram e teve a Guerra dos Emboabas, onde ''emboaba'' é todo mundo menos os paulista. Morreu um pessoal, São Paulo subiu de vila pra cidade, criaram Minas Gerais.

Os senhor de engenho de Olinda tava devendo pros comerciantes de Recife. Os comerciante (que chamava mascate) queria separar Recife de Olinda, e Olinda não gostou. O governador de Pernambuco topou separar e Olinda partiu pra cima dele. Invadiro Recife, o governador fugiu e um bispo de Olinda assumiu. Portugal mandou governador novo. Recife virou vila. Isso tudo aí foi a Guerra dos Mascates.

O Marquês de Pombal era do ministério de Portugal. Quando ele foi pros ''Negócios Estrangeiros e Guerra'' fez umas coisa aqui. Expulsou jesuíta, acabou co'as capitania, anulou os tratado que limitava o território e mudou a capital pro Rio. Também fez a derrama que é coisa da Inconfidência Mineira (capítulo que vem).

Pois bem, tentei ser o mais breve possível nessas coisinhas chatas e sem graça do Brasil Colônia. Ainda falta coisa mas juro (acho) que vai ser mais divertidinho.

[continua]

Listening to: Maxïmo Park - Apply Some Pressure

4 comentários:

  1. o jeito de você narrar me dá vontade de voltar à estudar

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  2. Sempre gostei de história, tá bem legal o resumo, já pensou em escrever um didático? hauhauha =P

    Marquês de Pombal é o cara, expulsou os jesuítas, diminuiu o poder da Igreja na metrópole e nas colônias e liberou a entrada da literatura "proibida" na época, principalmente de filosófos e poetas franceses e italianos. Melhorou assim a cultura e a educação!

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  3. Seria bom se nos livros eles enchessem menos linguiça pra explicar essas coisas chatas neh? Evitaria que metade da classe dormisse nessas aulas...

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  4. Guerra dos Emboabas cavou minha memória agora hein...

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